Conforme minha árvore cresce.
Sua sombra me toma a luz.
Mesmo quente o sol não aquece.
Só realça o frio que me conduz.
Minha febre invade minha prece.
Me calo de imediato por pavor.
Enquanto a lembrança resplandece.
O silencio exalta meu rancor.
Pela minha garganta ainda desce.
O mesmo gosto de rancor.
Quando toma minha alma que padece.
Enquanto só, me perco em ardor.
Aquela árvore que cresce.
A mesma que toma minha luz.
Me polpa do sol que não aquece.
E alivia assim a minha luz.
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