sexta-feira, 9 de julho de 2010

sans titre

Uma dor sem dono
- Desmotivada até a dor.
Um coração doente de veneno próprio,
- Substancia involuntária, orgânica.
Amaldiçoo meu sistema nervoso.
- Animal desesperado!
Essa dor é minha, provocada...
- Um motivo pra dizer que doí.
…que todo mundo vê, todo mundo pode ouvir agora.
Não estou mais sozinha!
- Um conceito mais que particular.
Não preciso ser vista.
- A negação. Sem mais sintomas.

domingo, 6 de junho de 2010

Inquietude

Das nuvens debruçou sobre meu leito
Minha vontade
sussurro violento
Meu príncipe decifrou-me
do teu jeito
Caminhava eito
lento
Jogou palavras
como confeito
nelas dançamos juntos
no vento

Não havia
galope de cavalo...
Subiu até meus lábios
fincou os dentes
Sorri ferida ao beija-lo
Tomou-me por tua.
partimos crentes

Omiti
meu calor impregnante
Transida, parada, convencida
Parei
de pensa-lo como amante
confortarei-me entre as cobertas
oprimida!

Meu príncipe inventado
frágil
Herói falante
enterrou minha certeza
Aceito meu destino
farei-o ágil
Sozinha
sobrevivi a minha frieza
Polpar-lhe-ei deste contagio
Permanecerá. Tu refugio
minha fraqueza

Ainda Faltam Detalhes

Na decadência dos espaços
Desisto, deixo bem claro os motivos.
Cada quadrado pintado é um plano.
Falível ou não, é planejado com todo o meu ser!
E as vezes não me reconheço nesses planos.
Então desisto.
Deixo que meus planos falem por mim.
Para em cada falha, encontrar um pouco das minhas vontades
Nesse mosaico irreconhecível...

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Me engana.

Poço de lagrimas
lagrimas que esqueci
enterrei no mais fundo
Deslisei no mais denso
No meio da noite sempre vi o mais claro
Tive sempre o mais raro
Mesmo quando não tinha
Ai vi no triste o belo
Pensei achar a saída do poço
Foi ai que fui mas fundo!