segunda-feira, 1 de setembro de 2008

O Monstro que me Criaram

O vento soprava.
O céu reluzia.
Minha estrela brilhava.
Mais forte a cada dia.
Meus pensamentos se formavam.
Em meio a correria.
Minha mente se apoiava.
No que meu coração sentia.
Das fronteira que ultrapassei.
De tristeza e alegria.
Uma ficou marcada.
E não esqueço deste dia.
O dia em que morri.
Em um segundo renasci.
Da menina despreocupada.
Sem medo e sem motivo.
Para o Monstro que voz fala.
Sangue frio e agressivo.
Covarde por causar medo.
O mesmo escolhido a dedo.
Para ser o Primeiro dos Ultimos.
Que vai carregar o fardo.
De ser o monstro que é.

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