domingo, 6 de junho de 2010

Inquietude

Das nuvens debruçou sobre meu leito
Minha vontade
sussurro violento
Meu príncipe decifrou-me
do teu jeito
Caminhava eito
lento
Jogou palavras
como confeito
nelas dançamos juntos
no vento

Não havia
galope de cavalo...
Subiu até meus lábios
fincou os dentes
Sorri ferida ao beija-lo
Tomou-me por tua.
partimos crentes

Omiti
meu calor impregnante
Transida, parada, convencida
Parei
de pensa-lo como amante
confortarei-me entre as cobertas
oprimida!

Meu príncipe inventado
frágil
Herói falante
enterrou minha certeza
Aceito meu destino
farei-o ágil
Sozinha
sobrevivi a minha frieza
Polpar-lhe-ei deste contagio
Permanecerá. Tu refugio
minha fraqueza

Ainda Faltam Detalhes

Na decadência dos espaços
Desisto, deixo bem claro os motivos.
Cada quadrado pintado é um plano.
Falível ou não, é planejado com todo o meu ser!
E as vezes não me reconheço nesses planos.
Então desisto.
Deixo que meus planos falem por mim.
Para em cada falha, encontrar um pouco das minhas vontades
Nesse mosaico irreconhecível...